- Pós graduado em avaliação e prescrição avançada de exercício
- Bootcamp Instructor
- TRX Instructor
- Personal Trainer
- Cédula PROCAFD (Profissional Responsável pela Orientação e Condução de Actividades Físicas e Desportivas)
nº: 3113


15 de outubro de 2013

O descanso é treino...A fadiga e funções da sua recuperação.

Como vimos no artigo anterior é necessário incorporar dentro de uma estratégia planeada e estruturada a  recuperação de um atleta à fadiga.
 
Mas o que é a fadiga: "qualquer exercício impõe a redução da capacidade de gerar força ou da capacidade muscular." Essa redução entende-se no geral como fadiga mas que pode estar correlacionada com outros fatores stressantes para além do exercício, identificando-a assim por diferentes tipos, como: Metabólica; Neural; Psicológica ou Emocional\Social.


Qualquer destes tipos de fadiga vai influenciar o tipo de estratégia a adotar para a sua recuperação. Um conhecimento da natureza especifica da fadiga e qual o seu fator stressante associado é um passo fundamental para a recuperação total do atleta.

Então mas que funções tem a recuperação?

  • Normalização das funções corporais básicas;
  • Normalização do equilíbrio homeostático;
  • Reposição e supercompensação  temporária dos recursos energéticos;
  • Funções reconstrutivas, especialmente a nível celular e enzimático.
Estas funções tem é diferentes estádios de tempo. Desde um mais rápido no caso das duas primeiras funções, a um que necessita de um maior período de tempo para acontecer, no caso das duas ultimas funções.

Ian Jeffreys, MS, CSCS, *D
Coleg Powys, Brecon,Wales, United Kingdom


13 de outubro de 2013

O descanso é treino...(Intro)

 Desempenhos ótimos requerem um balanço entre o esforço físico de treino e a sua  recuperação. Assim, programar a recuperação precisa de ser uma parte integrante e ativa de qualquer planificação de treino. Mas sendo a natureza da fadiga e a sua subsequente recuperação algo de complexo e relacionada com um grande numero de diferentes fatores, um programa de recuperação para ser eficiente necessita de ser multidimensional levando a fadiga e a recuperação para diversos sentidos, utilizando-se em simultâneo estratégias de curto e longo prazo.
 
Assim ao desenhar qualquer programa de treino tem que se olhar para o atleta e ver que ele só consegue atingir o seu máximo desempenho quando tiver um perfeito balanço entre o stress físico produzido pelo esforço de treino despendido e a recuperação desse próprio stress. Infelizmente, apesar da sua importância, a recuperação nem sempre é tratada de forma adequada. O tempo que se leva a programar um plano de treino é sempre despropositado ao tempo que se gasta a planear a sua recuperação. Para se conseguir um platô perfeito de um atleta uma recuperação pró-ativa planeada e sistemática tem de constar em qualquer programação de treino.
 
 
Os principais itens chave para uma recuperação estratégica são:
 
  • A recuperação é um processo multidimensional que envolve diversos sistemas
  • Estratégias de recuperação perfeitas variam consoante o individuo, do tipo de fadiga que tem, o nível de stress a que está ou foi sujeito e a sua capacidade de lidar com esse fatores stressantes quer sejam físicos ou não.
  • A recuperação precisa de ser um processo pró-ativo e parte integrante de um todo que é um plano de treino. Este processo precisa de estar inserido quer numa estratégia de curto como numa de longo prazo. Num curto prazo podemos conceber uma estratégia de recuperação que leve o atleta a restabelecer as suas capacidades de performance imediatas (ex: restabelecer os níveis de glicogénio); numa estratégia de longo prazo é igualmente importante desenvolver a capacidade de tolerância ao stress do atleta quer nos domínios físicos, psicológicos-motivacionais e emocionais.
 
Uma recuperação tem assim de absorver variados métodos e técnicas que estejam sistematicamente integradas dentro de um plano virado individualmente para o atleta.
 
Ian Jeffreys, MS, CSCS, *D
Coleg Powys, Brecon,Wales, United Kingdom

11 de outubro de 2013

Como olhar para o corpo de forma diferente...parte 8

A actuação do sistema respiratório durante o exercício tem como tarefa essencial a oxigenação do sangue e a remoção de gases, principalmente o CO2, de forma a garantir um funcionamento apropriado fáce a diferentes exigências. Para cumprir esse papell o sistema mobiliza mecanismos, em vários níveis, integrados pelo sistema nervoso central. 

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Componentes: Pulmões; faringe; laringe; traqueia e brônquios.


Funções: Transfere o oxigénio do ar inspirado para o sangue e o dióxido de carbono do sangue para o ar expirado. Ajuda na regulação do balanço do acido base dos fluidos. O ar expelido pelos pulmões que passa nas cordas vocais produz sons.


Curiosidades: A grande característica do sistema respiratório é a sua adaptabilidade, de tal forma, que o limite máximo de utilização é impossível de ser alcançado pelo nosso organismo. Para se ter uma ideia dessa capacidade adaptativa, podemos observar as alterações na ventilação que ocorrem do repouso ao esforço máximo. O volume corrente em esforço máximo pode chegar, por exemplo, a 3 litros (contra 0,5 em repouso) e a frequência respiratória a 40/min (contra 15/min em repouso), produzindo uma ventilação de 120 l/min, enquanto temos 7,5 l/min em repouso.